Melhor Actor Principal – Tomás Taveira em “Good Night and Good Fuck – Aguenta e Não Chora!”.
Melhor Actriz Principal – Fátima Felgueiras em “A Guerra dos Fundos”.
Melhor Actor Secundário – Herman José em “Caput”, uma Co-Produção SIC.
Melhor Actriz Secundária – José Castelo Branco em “Cinderella Man”, ganhando assim o seu
segundo Vicente Melhor Filme – “Virgem aos 40 Anos”, um filme de D. Duarte Piu Piu.
Melhor Filme Português – “Kiss Kiss, Gang Bang”, o filme que retrata a história de um Padre que levantou a batina para elevar a sua Fé.
Melhor Filme de Animação – “Mariano e Gago: A Maldição do Coelho Homem”.
Melhor Direcção Artística – Lili Caneças em “Alice”, a vida de uma pseudo jovem de nome Maria Alice, que desapareceu misteriosamente, reparecendo umas semanas depois com um peeling feito em Espanha e fotografado pela revista “Trombas”.
Melhor Guarda-Roupa – Leonor Sousa em “Dentro de Garganta Funda”.
Melhor Realizador – Manuel Alegre em “A Queda – Soares e o Fim da Terceira Candidatura”.
Melhor Documentário – Tallon com “Simara e a Fábrica de Chocolate”.
Melhor Filme Estrangeiro – Discoteca Passerelle em “As Bonecas Russas”.
Prémio Carreira – Ariel Sharon, uma carreira longa com momentos marcantes como por exemplo o seu último desempenho em “De Tanto Bater o Meu Coração Parou”.
Prémio Make-up – Maome em “As Caricaturas de Narnia: O Leão Dinamarques, a Bruxa Islâmica Extremista e os Fantoches em Fogo”.
Melhor Banda Sonora – Scolari feat. D’ZRT com “Para Mim Tanto Me Faz, que digam coisas Boas ou coisas Más” em “Goal!”.
Melhor Argumento – George Bush com “Eles possuem armas de destruição maciça” em “Syriana”.
Melhor Curta Metragem – Marques Mendes em “Chicken Little”.
Melhores Efeitos Especiais – Natalia Verbeck em “Evax Flux”.
Melhor Direcção de Fotografia – Revista GQ em “Memórias de uma Família de Gueixas”.
E agora aqueles prémios não têm
direitos televisivos porque não lembram nem ao
Diabo...
Melhor Truta – Hang Lee em “O Segredo de BreakYourBack Monteiro”
Melhor Terrorista – Bin Laden em “Syriana”.
Melhor Tradução – Joana Amaral Dias em “A Interprete”, aquando do trabalho desenvolvido na candidatura Presidencial de Mário Soares.
Melhor Escandâlo Envolvendo Drogas – Kate Moss em “Walk the Line”.
Melhor Filme de Prostituição Brasileiro – A cidade de Bragança em “Sin City – A Cidade do Pecado”.
Melhor Filme de Terror – “A Noiva Cadáver”, a história de 14 miúdos do Porto que assassinam brutalmente um travesti.
Melhor Futuro Filme – Spielberg com “Londres”.
Melhor Primata – King Kong em “King Kong”.
Melhor Batuta – Maestro Vitorino de Almeida em “O Pianista”.
Melhor Filme Racista – “Meet Joe Black”, um filme de Heidi Klum.
Digamos que não houve um grande vencedor desta noite de Vicentes, mas há que destacar o segundo Vicente de José Castelo Branco e os dois Vicentes para o filme “Syriana”, pelo melhor terrorista e pelo melhor argumento. Por hoje é tudo dos Vicentes, para o ano há mais.
Factos Reais: O Prémio de Mérito da Academia que vulgarmente designamos por “Óscar”, teve o seu início em 1929, e representa um cavaleiro segurando uma espada de cruzado, apresentando-se de pé sobre uma bobine de filme com cinco degraus, cada um significando os ramos originais da Academia – Actores, Escritores, Directores, Produtores e Técnicos.
- O nome “Óscar” teve origem após a directora executiva da Academia Margaret Herrick ter afirmado que a estatueta se assemelhava ao seu tio Óscar. A Academia apenas adoptou oficialmente o nome em 1939.
- O Óscar tem cerca de 4Kg de peso e uma altura de aproximadamente 35cm.
Pensamento do Dia: A vida imita a arte e a arte imita a vida. Neste ano, todos os filmes apresentados, ao contrário do que se tem verificado nos anos anteriores, transmitiam uma mensagem sobre a vida, e como a arte a vê. Podemos questionar-nos sobre a legitimidade de transformar cowboys em símbolos homossexuais (já tinha acontecido anteriormente nos Village People), sobre o interesse que a vida de um escritor dos anos 50 tem, sobre que segredos para a nossa existência tem um filme biográfico sobre a vida de um cantor de um pais estrangeiro, ou mesmo que complôt político é esse que nos parece tão aliciante e esclarecido no silver screen. Este ano os Óscares fizeram-nos pensar. A arte questionou a vida, e o modo como a vivemos. Caso fossem os Óscares uma produção Nacional, os temas abordados no filme seriam outros...
Temos dito.
Ass: Grizo, Mercador e Teodoro